FAQ's, Curiosidades e Dicas

A Água

A água, tal como o sol, é essencial para a vida na Terra. As plantas verdes captam a energia radiante solar e utilizam-na no processo da fotossíntese que transforma, por meio de reações químicas, a água, o dióxido de carbono e sais minerais em compostos orgânicos, que são indispensáveis aos seres vivos como fonte de energia e para constituição e renovação das células.

A fotossíntese liberta ainda o oxigênio livre para a atmosfera que permite a respiração aeróbia. Assim, só depois do aparecimento na Terra da fotossíntese se puderam desenvolver os animais. Estes não têm, como as plantas verdes, capacidade para fabricar compostos orgânicos a partir de um ambiente inorgânico e, por isso, nutrem-se de plantas e outros animais, formando-se cadeias alimentares.

Os conhecimentos de biologia permitem afirmar, com pequena margem de incerteza, que a vida apareceu primitivamente na água, sob formas muito rudimentares. As espécies foram-se aperfeiçoando sucessivamente e algumas delas evoluíram para se adaptar ã vida terreste e aérea.

Nem toda a água absorvida pelas plantas é utilizada na fotossíntese. Uma parte é emitida para a atmosfera, sob a forma de vapor, por transpiração, através de pequenos orifícios das folhas, os estomas.

A transpiração das plantas e a evaporação direta da água da superfície do Globo constituem um dos mais importantes fluxos da água e é um elemento regulador dos climas.

A água é a substância que existe em maior quantidade nos seres vivos. Representa cerca de setenta por cento do peso do corpo humano. Além de entrar na constituição dos tecidos, a água é o dissolvente que transporta as substâncias não aproveitadas pelo organismo. A falta de água provoca a debilidade ou até a morte dos seres vivos.

O homem necessita ingerir líquido numa quantidade diária de dois a quatro litros. Pode sobreviver 50 dias sem comer, mas perece após quatro dias sem água, em média.

Por que, às vezes a água do meu galão fica verde?

As Águas de boa qualidade são engarrafadas no seu estado natural, como são retiradas da fonte; sem adição de produtos químicos ou conservantes. Por isso, as algas microscópicas existentes na água, realizam fotossíntese quando seu galão é exposto a luz, deixando-a verde. Recomendamos o uso de uma capa protetora.

Como posso manter a máxima higiene e qualidade da minha água em galão?

Alguns procedimentos simples e importantes devem ser observados: 1. Deixar que nossos funcionários efetuem a instalação do seu galão, pois é feita dupla higienização dos mesmos; 2. Efetuar limpeza do suporte ou bebedouro elétrico uma vez por mês com água mineral e bicarbonato de sódio; 3. Não expor seu galão à luz excessiva, calor e evitar a proximidade de produtos químicos e de limpeza; 4. Utilizar Água Mineral de 1ª qualidade.

Em que devo pensar ao optar por um galão de 10 ou de 20 litros?

Em primeiro lugar, a Água Mineral Natural Crystalina possui validade de 24 meses (enquanto que a maior parte das outras marcas é de apenas 90 dias), ou seja, no caso dessa água a válidade será suficiente para consumo de ambas as opções. Ao se optar por um galão ou outro, deve-se observar o tempo que sua família demora para consumir 10 ou 20 litros. Se o consumo for muito baixo, é recomendável que seja feita a opção por um galão de 10 litros, para que a sua água esteja sempre fresquinha. Se o consumo for maior, o galão de 20 litros é mais vantajoso, pois o preço por litro é menor.

Utilizo galões de 10 litros, mas com a chegada do verão e do calor, estou pensando em mudar para galões de 20, pelo aumento do consumo aqui em casa. Para isso, eu preciso também trocar de suporte?

Não. Todos os suportes de galões e bebedores elétricos são padronizados e, portanto, servem tanto para galões de 10, como de 20 litros.

Como são realizados os processos de limpeza e esterilização dos galões e suportes?

Higienização de Garrafões e Bebedouros: 

1.               Somente aceite o garrafão de Água Mineral, se este estiver lacrado e rotulado de forma a se observar sua data de envase.

2.               Armazene-o em local seco, fresco, longe da luz solar e produtos que possam exalar odores.

3.               Os garrafões são para uso exclusivo de Água Mineral Natural.

4.               Faça a limpeza semanal de seu bebedouro. 

Limpeza antes do uso: 

1.               Lave bem as mãos antes da manipulação.

2.               Retire totalmente o lacre e a tampa. Limpe o garrafão com detergente neutro ou passe um pano embebido em álcool e enxágüe o bebedouro com Água Mineral.

3.               Evite colocar as mãos no gargalo após a limpeza.

  Limpeza semanal dos Bebedouros: 

1.               Escoe toda a água do reservatório do bebedouro.

2.               Lave o reservatório com esponja sem uso anterior (guarde-a somente para esta finalidade).

3.               Faça uma solução com Bicarbonato de Sódio ( comprado em supermercados ou farmácias ) para lavar o bebedouro. Adicione uma colher de chá de Bicarbonato em um copo de Água Mineral.

4.               Lave o reservatório do bebedouro com essa solução e escoe o restante da solução pela torneira.

5.               Enxágüe bem o reservatório com Água Mineral.

6.               Não se esqueça de que existem bactérias e fungos no ar e que estão constantemente escondidos nos reservatórios e bebedouros quando não higienizados corretamente.

7.               Recomendamos que essa limpeza seja repetida a cada troca de galão ou no máximo a cada duas trocas.  

IMPORTANTE: Ao efetuar a troca de galão vazio por um cheio, esvazie SEMPRE o reservatório do seu suporte para evitar que a Água Mineral mais nova se misture com a anterior .

Alguns suportes possuem cuba de plástico e outros de cerâmica. Qual a diferença?

Os suportes com cuba de cerâmica (ou barro), possuem uma grande vantagem sobre os de plástico; a cerâmica, devido às suas propriedades físicas, possui microporos, que fazem com que a água do seu interior umedeça a parte externa. Essa umidade, através da evaporação, faz com que o exterior “roube” calor do interior da cuba, resfriando a água e mantendo-a fresquinha.

Qual a diferença entre a água gaseificada e a gasosa?

As Águas Minerais com gás existentes no mercado são, em sua maioria, denominadas gaseificadas por serem adicionadas de gás carbônico, o qual é produzido em processo artificial. Já as Águas Minerais gasosas, raras, são produzidas com o próprio gás natural da fonte de onde são extraídas. Por este motivo, são mais leves, digestivas e saborosas.

Devo retirar a tampa que fica sob o lacre dos galões, ou posso apenas corta-la fazendo um furo?

A tampa dos galões serve apenas para tampar, isolando a água do meio externo e impedir o vazamento da água dos galões, devendo sempre ser retirada antes da instalação dos mesmos nos suportes ou bebedouros e efetuada uma rigorosa higienização no local. Isso se deve pelo fato de esta tampa, bem como o lacre, ficarem em contato com o meio externo podendo acumular poeira e/ou impurezas e se não forem retirados e a área sob eles desinfetada, poderão contaminar a sua água. Por esse motivo, permita que nossos entregadores treinados para essa tarefa, efetuem a instalação dos galões nos suportes, garantindo assim, uma maior segurança e qualidade da água que você irá beber.

Bebedouros elétricos são feitos apenas para galões de 20 litros, ou também existem modelos para galões de 10 litros?

Todos os Bebedouros elétricos, assim como os suportes, são feitos tanto para galões de 10, como de 20 litros. Com relação aos Bebedouros, existem dois tamanhos (altura), devendo ser feita a opção ideal, levando-se em consideração o local onde se deseja colocar; o Bebedouro torre, é aquele que vai no chão devido à sua altura, já o mini, deve ser colocado sobre uma mesa ou pia, como os suportes

Pode a Água Mineral Natual Crystalina vir com problemas da fonte?

Devido aos cuidados super rigorosos que a Crystalina tem com a sua água e com a esterilização dos galões, isso é, na verdade, impossível. Os problemas que podem acontecer são devidos a:

1.               Transporte incorreto da fonte para a distribuidora. Esse é um cuidado que a Dist. Água Boa sempre toma, fazendo todo transporte da maneira mais correta possível.

2.               Armazenamento incorreto na distribuidora de água. A Dist. Água Boa armazena a sua água em galpões fechados e da forma mais cuidadosa possível, onde devido sua alta rotatividade as águas não ficam mais de quatro dias em nossos depósitos.

3.               Armazenamento incorreto na casa do cliente (ou empresa). As águas têm que ser guardadas em locais sem sol, sem claridade excessiva, arejados, longe do calor e longe de materiais de limpeza ou outras substâncias que possam contaminá-la.

4.               Abertura incorreta dos galões. Alguns clientes, apesar de nossa orientação, abrem o galão cortando o plástico da tampa dos galões ao invés de removê-lo totalmente. Esse procedimento pode contaminar a sua água.

5.               Problemas com a higiene na colocação dos galões. Os entregadores da Dist. Água Boa fazem, depois da higienização com álcool nos galões ao sair da loja, nova higienização com álcool na casa do cliente, permitindo a maior qualidade de entrega de Cuiabá e Várzea Grande.

Problemas com a limpeza dos suportes e com a colocação do galão no suporte. Os suportes devem ser limpos, no máximo, a cada 15 dias e os galões devem ser colocados nos suportes sem que fiquem espaços por onde possa entrar sujeira ou insetos.

Essa bebida pode ser doce, salgada, amarga ou azeda, tem caloria zero e seus sais minerais trazem benefícios à saúde!

 

"Insípida, inodora e incolor" são atributos da água que podem servir muito bem na aula de química, mas, para classificar as marcas de água mineral à venda no país, são equivocados. A indústria não pára de crescer e de sofisticar seus produtos. No último dia 12, por exemplo, uma marca brasileira recebeu o certificado de qualidade avalizado pela FDA (agência que regula alimentos e fármacos nos Estados Unidos) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), ou seja, reconhecido internacionalmente.

Preferir uma água em detrimento a outra é uma questão de gosto, no sentido fisiológico mesmo: "Há quatro sensações gustativas básicas: doce, ácido, amargo e salgado", diz o médico Artur Azevedo, vice-presidente da Associação Brasileira de Sommeliers. E o que dá sabor à água são os tipos e as concentrações dos sais minerais presentes nela. Às vezes, as diferenças são tão sutis que só papilas gustativas privilegiadas e treinadas conseguem percebê-las. Mas o simples mortal também pode aprender a degustar águas minerais. O sabor é um dos trunfos que a indústria de água mineral do mundo inteiro usa para valorizar o seu produto.

Somado aos benefícios dos sais minerais, a ausência de calorias e, enfim, a própria necessidade vital de água, a estratégia parece funcionar.

Caloria zero

 

Água mineral é o produto líqüido mais vendido na Europa (incluindo países idólatras de vinho, como a França). Nos EUA, onde os refrigerantes são, há 20 anos, a bebida mais popular, o consumo de água mineral aumentou 130% em dez anos. Por aqui, o mercado de águas engarrafadas começou a crescer significativamente no começo dos anos 90. Nos cinco últimos anos, a produção praticamente dobrou -de 2,5 bilhões de litros em 1998 foi para 4,7 bilhões em 2002, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Águas Minerais (Abinam).

A entrada das marcas importadas, de fama tradicional e veteranas na arte de divulgar suas qualidades, estimulou o consumo e agitou a concorrência. As brasileiras correram para não ficar para trás. Hoje, duas marcas já têm o selo NSF (National Sanitation Foundation dos EUA), o certificado de qualidade reconhecido internacionalmente. A primeira a recebê-lo foi a marca Ouro Fino.

Neste mês, a Água Santa Bárbara foi a agraciada, após comprovar o atendimento de cerca de 63 itens que garantem os padrões de qualidade e excelência exigidos internacionalmente. Segundo a Abinam, há mais uma dezena de empresas brasileiras se preparando para receber o certificado. Nos quesitos ser potável e estar livre de contaminação, não há diferença entre água engarrafada de origem comprovada e encanada devidamente tratada, diz Caetano Mautone, químico da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). A mineral já sai potável da fonte, enquanto a do abastecimento público é captada nos rios e mananciais e tratada com produtos químicos para poder ser consumida. Usa-se cloro, seguro para a saúde, mas desagradável ao paladar quando percebido.

Além do gosto mais agradável, a água mineral pode oferecer benefícios complementares à saúde, diz Marcos Untura Filho, diretor científico da Sociedade Brasileira de Termalismo. O tipo de ação no organismo depende da composição química (sais minerais) e físico-química (como radioatividade) do tipo de água. A presença dos sais minerais também é fonte de mitos. Por exemplo: a idéia de que água mineral pode favorecer a hipertensão está associada ao fato de a maioria das águas conter sódio. "A concentração de bicarbonato de sódio nas águas comerciais é muito pequena para provocar o aumento da pressão sangüínea", diz Untura.

Água e pedra nos rins

 

A idéia de que pode sobrecarregar os rins e propiciar a formação de cálculos renais também é falsa. "Mesmo em regiões onde há fontes das chamadas águas pesadas (ricas em sais de cálcio), não foi constada uma relação direta com a calcificação dos sais nos rins, conhecidas como pedras renais", diz o diretor do serviço de nefrologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, Rui Toledo de Barros.

Ao contrário, diz o nefrologista, a ingestão de grandes quantidades de água e líqüidos em geral é recomendada como proteção para quem tem propensão ao problema. Nesse caso, pode ser indicado o consumo diário de até mais de 4 l. Em geral, a ingestão de água recomendada para repor a perda orgânica é de 1,5 l a 2 l por dia. Fatores internos e externos podem aumentar essa perda, como transpiração excessiva ou um clima muito quente e seco. A combinação desses dois fatores pode elevar a necessidade de reposição para até 5 l diários, diz Turíbio Leite Barros, professor de medicina esportiva da Unifesp. Em situações agudas, como durante a prática de atividades físicas relativamente intensas, uma boa medida é tomar um copo (200 ml) de água a cada 20 minutos de atividade, diz ele. Mas sem neurose: "Nesses casos, o excesso de água pode diluir e reduzir a quantidade de sódio no sangue, causando mal-estar, tontura, náusea e dor de cabeça".

Outro mito - Água dá barriga

 

Beber água durante as refeições "dá barriga"? Nada disso. "A ingestão de água, principalmente a gasosa, pode favorecer a formação de gases e distender momentaneamente o abdômen, mas isso é passageiro", diz o endocrinologista Antonio Roberto Chacra, da Unifesp.

Com zero caloria, água não engorda, seja ela consumida durante ou entre as refeições. Mas, como "lava" as papilas gustativas, preparando o corpo para receber mais comida, beber durante a refeição não é o ideal para obesos.

Consumida lentamente, degustada, além de dar prazer, a água pode ser um bom digestivo, pode ajudar a diminuir cólicas estomacais e prevenir cáries, entre outros benefícios.

Aprenda a degustar

 

Parece coisa de fanático ou excesso de frescura. O fato é que, devido à sutileza de sabor, a degustação de água não é fácil. Mas existem truques! Tornam a tarefa divertida e ajudam a entender as sensações obtidas com as diferentes águas minerais e o porquê da preferência por um ou outro tipo.

Artur Azevedo, da Associação Brasileira dos Sommeliers (ABS), diz que a degustação de água é feita basicamente como a de vinho, porém é muito mais sutil. Ele indica águas em garrafas de vidro para evitar um eventual gosto deixado pelo plástico.

A água deve estar em temperatura ambiente (até 25C). Muito gelada, prejudica a percepção dos quatro gostos básicos -doce, azedo (ou ácido), salgado e amargo. Para percebê-los, deixe a água um certo tempo na boca antes de engolir, diz Rosemeire Alves, química da Sabesp. Isso é necessário porque cada gosto é sentido em uma parte diferente da língua: na ponta, o doce, nas laterais da frente, o azedo, nas laterais do meio da língua, o salgado, e atrás, o amargo.

Para limpar o paladar entre uma água e outra, coma um pedaço de bolacha tipo água ou miolo de pão.

Como o gosto é dado pela concentração de sais minerais na água, ele será definido pelo que estiver em maior quantidade e atingir um limiar maior nas sensações gustativas, diz Azevedo. Assim, o sódio deixa um gosto salgado e ácido. "Dá uma sensação picante na língua, como a de tomar um sal de frutas", exemplifica Rosemeire.

O cálcio é o que produz o gosto mais próximo do doce, diz Caetano Mautone, químico da Sabesp.

Um certo amargo, uma sensação adstringente como a de comer um caqui verde, é provocado pelo magnésio, diz Rosemeire, que define o gosto dos outros principais sais encontrados nas águas minerais do mercado, potássio e manganês, como basicamente salgados.

Rótulo revela tudo

 

O rótulo das águas comerciais traz sua classificação química, física e físico-química. Entenda o que significam e como agem no corpo.

Alcalina-bicarbonatada-sódica tipo de água com pH menor do que sete, que contrasta com a acidez estomacal, auxiliando a digestão e favorecendo o tratamento de inflamações do aparelho digestivo.

Fluoretada ou fluorada por conter flúor, é útil no processo de calcificação óssea e na prevenção de cáries e como coadjuvante no tratamento de osteoporose. A OMS recomenda seu consumo para prevenir doenças da boca.

Carbogasosa ou carbônica contém dióxido de carbono (CO 2), natural da fonte ou acrescentado artificialmente. A origem do gás vem especificada no rótulo, mas não altera a classificação da água nem suas propriedades, consideradas depurativas dos rins e auxiliares na dissolução de pedras de ácido úrico.

Radioativa ou fracamente radioativa com ação sedativa das vias urinárias e do tubo digestivo, eleva a diurese e ajuda a reduzir cólicas estomacais, intestinais e renais.

Litinada ajuda na depuração do ácido úrico. O lítio tem efeito sedativo, é considerado "calmante", mas a concentração existente nas águas comerciais não aponta para efeitos significativos nesse caso.

Oligomineral possui pequenas proporções de sais (os mais comuns são sódio, potássio, magnésio, manganês, cálcio e flúor). O rótulo pode trazer apenas os nomes e as quantidades desses sais minerais por litro.

Água mineralizada tal inscrição no rótulo significa que se trata de água purificada a qual foram adicionados sais artificialmente. Os adjetivos "leve" e "levíssima" identificam águas com concentrações bem baixas de minerais e sabor mais neutro (são os sais que dão o gosto e certo peso).

Águas com sabor não são propriamente águas minerais, embora sejam seu principal componente. Hoje em dia, pode ser encontrada no mercado uma marca nacional, rotulada como soda aromatizada e composta por água potável carbonatada e extratos e aromas de frutas.

Água no sinal, nem pensar

 

A Abinam e os médicos indicam algumas precauções que o consumidor pode tomar para garantir a qualidade da água mineral industrializada. A primeira é verificar, no rótulo, o prazo de validade, que normalmente é menor do que muitos imaginam: entre seis meses e um ano.

No caso das águas radioativas, o ideal é procurar as com data de embalagem bem recente, para aproveitar melhor os benefícios da radioatividade, que tem vida útil curta, e consumi-las imediatamente depois de abertas, diz Marcos Untura, da Sociedade Brasileira de Termalismo.

No rótulo também deve constar o alvará do DNPM (Departamento Nacional de Produtos Minerais) e registro no MS (Ministério da Saúde), a composição química e as características físico-químicas.

O local de venda e as condições de armazenagem também devem ser observados. Uma lei municipal promulgada no dia 9 de janeiro deste ano proíbe a venda, na cidade de São Paulo, de água mineral e natural em postos de gasolina, depósitos de gás, borracharias e oficinas mecânicas, bem como a armazenagem em áreas abertas, sujeitas a umidade e poeira, sem ventilação, próxima de produtos tóxicos e materiais de limpezas, em pisos rústicos ou expostas à luz solar direta -portanto garrafinhas vendidas nos faróis durante os congestionamentos, nem pensar.

O que e a SEDE.

É muito importante observar que não se deve esperar pela sede para então consumir água. A sede é um sintoma de desidratação, o que significa que o organismo já está em débito.
Quando a falta de água chega próxima a 1% do peso corporal, desencadeia-se no organismo um sistema de alarme sobre o perigo da desidratação: os rins reduzem drasticamente a produção de urina, ao mesmo tempo em que a água contida no corpo é redistribuída, fluindo para órgãos onde ela é essencial para manter as funções vitais, como o coração, o cérebro e os pulmões. Uma das regiões de onde a água começa a desaparecer ao primeiro sinal de desidratação é a mucosa bucal. Daí a sensação de boca seca quando sentimos sede. Vale observar que o organismo está constantemente perdendo água. Só com a transpiração, a urina e a evacuação , perde-se 1,5 litro por dia. Recomenda-se, portanto, o consumo de 2 litros de água por dia, dependendo da necessidade de hidratação de cada pessoa. É certo, por exemplo, que desportistas precisam de maiores quantidades.